SCHIZAEACEAE

Schizaea elegans (Vahl) Sw.

LC

EOO:

7.719.540,892 Km2

AOO:

484,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

A espécie ocorre nos estados Roraima, Pará, Amazonas, Acre, Rondônia, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul (Barros; Santiago; Pereira, 2012), Mato Grosso e Goiás (CNCFlora, 2011)A espécie ocorre em altitude até 1600m (Prance G. T. et al., 29238, INPA 123874)

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

Espécie amplamente distribuída em diferentes domínios fitogeográficos.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: Em estudo conduzido na Amazônia Central a espécie foi considerada rara (Zuquim, 2006)

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia
Fitofisionomia: Floresta ombrófila densa e floresta estacional semidecidual (Salino; Almeida, 2009).Terra Firme (CNCFlora, 2011).Mata de Galeria (CNCFlora, 2011)
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland, 5 Wetlands (inland), 1.5 Subtropical/Tropical Dry
Detalhes: Cresce no solo da mata pluvial sombria (Sehnem, 1974)Os registro botânicos indicam que a espécie cresce em local úmido, como as matas de galeria, mata nebular, beira de córrego ou igarapé e vegetação alagadiça. Terrestre sobre solo arenoso ou argiloso (CNCFlora, 2011)Podem crescer também em locais abertos e secos como as campinas amazônicas, formando adensamentos de indivíduos (Zuquim et al., 2008)

Ameaças (3):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.4.3 Tourism/recreation
Por sua expressiva beleza cênica e atrativos naturais, a serra do espinhaço vem se constituindo num alvo de mudanças socioespaciais ocasionadas pelo afluxo cada vez maior de visitantes e turistas, além da crescente ocupação caracterizada pelas segundas residências de lazer. Tal fluxo turístico e ocupação exógena adquiriu expressão a partir do final dos anos sessenta e vem aumentando significativamente nos dias atuais (Oliveira 2002).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1.1 Crop
O principal uso do solo no município de Santa Teresa é de lavouras permanentes, principalmente café, seguido por pastagens naturais. A maioria das propriedades é de pequeno e médio porte, possuindo entre 10 e 50ha. Em 1976 o município de Santa Teresa tinha 22086ha de floresta natural e 8432ha de capoeira (30518ha no total). Em 1991, as florestas nativas ocupavam pelo menos 23000 ha (Mendes; Padovan, 2000). Em 2010, tinha 14332 ha de floresta no total (SOS Mata Atlântica 2011).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
6.1.1 Global warming/oceanic warming
13 milhões de hectares (130.000 km²) de floresta em pé queimaram no Estado de Roraima (Kirchholf; Escada, 1998), por causa do El Niño, o aquecimento das águas superficiais do pacífico, que causam estiagem na Amazônia. O incêndio foi nomeado como o incêndio do século. A seca de 1998 aumentou a inflamabilidade da Floresta, em que 30 % da floresta amazônica ficou sob risco de incêndio. A combinação de paisagens fragmentadas, abundância de fontes de ignição (queimadas agrícolas) e ocorrência de El Niño intensos e frequentes representam uma das grandes ameaças à biodiversidade da Amazônia no futuro (Moutinho, 2006).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
​Vulnerável, lista vermelha da flora de Rio Grande do Sul (CONSEMA-RS,2002).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
A espécie ocorre nas seguintes unidades de conservação: Parque Nacional da Serra do Divisor, AC, Reserva Florestal Adolpho Ducke, Parque Nacional do Jaú, Parque Nacional do Pico da Neblina, Reserva Biológica do Uatumã, AM, Reserva do GAMBA, Parque Municipal Mucugê, Reserva Estadual Wenceslau Guimarães, Reserva Biológica do do Mico Leão, Parque Estadual das Sete Passagens, BA, Reserva Biológica Augusto Ruschi, Estação Biológica Santa Lucia, Estação Biológica Caixa Dágua, ES, Reserva Natual do Rio Cachoeira, Parque Estadual do Rio da Onça, Estação Ecológica Ilha do Mel, Floresta Estadual do Palmito, PR, Parque Nacional do Viruá, RR, Parque Nacional da Serra de Itajaí, RPPN Chácara da Dona Edith, Reserva Indígena Águas Claras, SC, Parque Estadual da Serra do Mar, Parque Estadual da Ilha do Cardoso, SP, Reserva do Alto Cariri, MG e Estação Ecológica do Cuniã, RO (CNCFlora, 2011).

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
Bioativo
​Segundo Santos et al. (2004) a espécie tem potencial medicinal.